sexta-feira, 29 de abril de 2011



Solar dos Viscondes de Asseca, reconstruido no ínicio do século XVII, pelo general Salvador Correa de Sá e Benevides ( O velho ), restaurador de Angola, primeiro aucaide-mor do Rio de Janeiro, almirante do mar do sul, capitão-mor e governador do RJ ( 1637), falecido 01/01/1688 com 94 anos de idade. O Engenho D'Água o mais antigo da cidade do RJ, ainda que estruturalmente está nas detidas proporções no pilar ,de nosso patrimônio histórico abandonado  esquecido este esta em bom estado de conservação.Foi nobre propriedade de Fidalgos da Coroa dentre os quais o 1° Visconde de Asseca Martim Correa de Sá,( O rei do açúcar da velha baixada de Jacarepaguá)  e o ultimo nobre proprietário do solar foi Antonio Maria Correa de Sá e Benevides Velasco da Camara 8° visconde de Asseca. No século XIX descendentes da poderosa familía Telles de Meneses, compra o engenho d'água em 1852. Já no 3° quartel do século XIX o patriarca da familia Francisco Pinto da Fonseca Telles( Barão da Taquara) 1839/1918 , foi um dos ultimos proprietários. A arquitetura do casarão branco de dois andares de portas e janelas azuis com capela anexada à residência do lado esquerdo, da varanda da entrada principal, este raro exemplar de construção colonial rural, é uma das casas mais antigas do Brasil. Seu estilo colonial avarandado com colunas de alvenaria com capitéis quadrangulares,com cobertura de telha-vã; remonta o explendor do antigo engenho de cana - de - açúcar do nosso velho oeste Carioca.
- Noronha Santos ( 1876/1954) em seu livro Crônicas da cidade do Rio de Janeiro, Página: 174 diz:"Em 1940 a área total da fazenda ascendia a 15.251.630. m² , a casa do antigo solar esta situada entre as estradas do Gabinal, e rua Egard Werneck. circundada pela avenida Tenente Coronel  Muniz de Aragão." O antigo solar dos viscondes de Asseca e Barões da Taquara ; estar sem nenhuma indentificação histórica. Hoje este antigo casarão é claramente notado por causa  da construção da linha amarela, que reduziu sua área entorno,e foi a ultima intervenção urbana da municipalidade.Ao ir á Barra da Tijuca pela estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Moraes, antigo caminho do Vice-Rei  avista-se no cume da colina nossa joia colonial seiscentista Engenho D'Água tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artistico Nacional ( IPHAN) em 1938. Desde então os descendentes dos Fonseca Telles são "mantenedores" deste importantissímo patrimônio histórico.




 


6 comentários:

  1. Olá , parabém pelo blog !
    Poderia me fornecer as suas fontes?
    Gostaria muito de saber qual o uso atual desta construção. Bom saber que é Tombada mas tombamento sem utilidade não faz sentido.
    Sou moradora de Jacarepaguá e apaixonada por esta construção.

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  2. essa casa é linda..tbm sou fascinada por ela. moro no rio das pedras jpa toda vez q passo por ela é como se eu tivesse voltado no tempo. linda muito linda

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    1. Temos em nosso bairro um cabedal patrimonial impar,que infelizmente não é valorizado.Grato pelo comentário o Noph esta no FACE:NOPH Jpa!!!!!

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  3. Sou do Rio como faço pra conhecer? Endereço? Tem que agendar?

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    1. A sede é particular mais pode ser vista por fora sendo tombada o locatário não pode impedir visitas é lei esta registrado no livro de tombo do IPHAN.

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