Noph- RJ
sábado, 7 de junho de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
OBITUÁRIO DA HISTÓRIA:Engenho de Fora(Mato Alto)
OBITUÁRIO DA HISTÓRIA: Engenho de Fora (Mato-Alto) Em 30-10-1634, após vender a Jorge de Sousa Coutinho a meia légua de terras em Jacarepaguá em que se formou o Engenho da Serra,fez Salvador Correia de Sá e Benevides a venda de que dá notícia a seguinte escritura:
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Fazenda VIEGAS: Obituário da história 1715-1996
Uma grande rede de parentela senhorial,foi a fazenda do Viegas.O antigo engenho da Lapa passou a se chamar do "VIEGAS"por ter pertencido á família Viegas,que ao longo de quase duas decadas construiu a capela anexa a casa em 1725. A casa já existia desde o início do século XVIII,com um oratório dentro da Casa Grande.
Essa família era tipica "Nobreza da terra" Tupiniquim: Descendentes de conquistadores quinhentistas que,dentre vários ramos descendia Manuel de Sousa Viegas e o tenente coronel FRANCISCO VIEGAS de AZEVEDO fiador dos irmãos JOSE do AMARAL e Doutor CLAUDIO GURGEL do AMARAL,na venda do Engenho Nossa Senhora dos Remédio em JACAREPAGUÁ no final do séc XVII.Esse engenho no final do século XVIII passa da família VIEGAS para o capitão ANTONIO GARCIA do AMARAL,sobre o crivo da rede de negócios de parentela. Já em 1800 o engenho é comprado pelo alferes MANUEL ANTUNES de SUSANO antigo senhor de engenho da freguesia de Campo Grande.
Dentre tantos donatários ao longo dos séculos, destacamos na metade do século XIX o Barão de Campo Grande FRANCISCO GOMES de CAMPOS. Em 20 de setembro de 1820 contraiu casamento com D.MARIA LUIZA SUSANO CAMPOS que herdou a fazenda do VIEGAS: O engenho, os escravos e as roças que além dos milhares de pés de café já plantados em larga escala nos morros entorno do VIEGAS, a velha sesmaria da antiga propriedade até a serra do MENDANHA e a fazenda Coqueiro.
A Comendadora Dama de Campo Grande D. LUIZA faleceu em 7 de novembro de 1853, FRANCISCO GOMES de CAMPOS foi agraciado pelo Imperador D.Pedro II com a comenda de Cristo,em decreto de 1841,e o titulo de Barão de Campo Grande com honras de grandeza, em decreto de 15 de janeiro de 1861 .Em 17 de janeiro de 1865 ou seja quatro anos depois de receber o titulo, faleceu o Barão de Campo Grande.Foi sepultado no cemitério São João Batista.
Fechou-se um grande ciclo de donatários que viveram ou administraram o antigo Engenho da LAPA ou a Fazenda do VIEGAS. A velha casa o antigo Solar dos Barões de Campo Grande,é tombada pelo IPHAN desde 1938 e pela municipalidade desde 1996 decreto 14.800 em 14 de Maio de 1996 ( Cria a Unidade de Conservação Ambiental - Parque Municipal Fazenda do Viegas , Senador Camará (AP5) e dá outras providências ) e esta em ruínas depredada por vândalos e curiosos,um OBITUÁRIO DA HISTÓRIA DA ZONA OESTE CARIOCA. Diz a lenda é um parque MUNICIPAL S.O.S Viegas! OBITUÁRIO: 1715-1996.
Antigo Solar do Barão de Campo Grande no século XIX,
Planta da Fazenda Viegas
Janeiro de 2013 -
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Fazenda da Taquara
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Fazenda da Taquara.
Noronha Santos ( Diretor do Departamento de pesquisas Historicas do Centro Carioca)
A Fazenda remonta um dois mais antigos engenhos de Jacarepaguá, o Engenho da Taquara, a Sesmaria pertencia a Salvador Correia de Sá (o velho). Os seus limites iam da atual rua Edgard Werneck passando pelo largo do Tanque e projetando-se até a vertente Oriental do Maciço da Pedra Branca. No século XVII por compra, o domínio da gleba torna-se a fazenda da Taquara. Passou então esta propriedade aos descendentes primôgenitos até chegar a Francisco Telles de Barreto de Menezes, bisavô do Barão da Taquara. Os pais do Barão da Taquara, Dona Ana Maria Telles de Menezes e Francisco Pinto da Fonseca, tiveram dois filhos, Maria Rosa da Fonseca Telles e Francisco Pinto da Fonseca Telles, o Barão da Taquara. A casa grande da fazenda foi reconstruida em 1738 e existe até hoje, ao seu lado existe a Capela da Exaltação da Santa Cruz, sendo uma das mais antigas de Jacarepaguá. Havia uma ligação entre a família Telles de Menezes e Orleans de Bragança, o Barão da Taquara era afilhado de D. Pedro II, tendo servido também na 7 Cia do Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional, por carta de 01.04.1867 o imperador, atendendo a relevantes serviços prestados na guerra do Paraguai, nomeou-o Comendador da Ordem da Rosa, em 21.10.1882 o Imperador lhe fez mercê do titulo de Barão da Taquara, o Barão foi um dos fundadores do Jockey Club Brasileiro e em cuja primeira corrida foi vencedor um cavalo de sua propriedade de nome Macaco, importou da Inglaterra dos dois primeiros potros de Raça-Capricho e Monarca. No Jornal do Comercio de 15.11.1843 ( 1 pg. Parte Oficial), está registrado, nos meses de Novembro e Dezembro de 1843, enfermado a princesa dona Janúaria, decidiu-se o Imperador D. Pedro II a hospedar-se por dois meses no engenho da Taquara, a fim de que S.A Imperial possa restabelecer-se da enfermidade, passando a dar ali DESPACHO aos negócios dos secretários de estado, em agradecimento á hospitalidade com a que fora recebido, o Imperador, por carta de 30.03.1844, nomeou Francisco Pinto da Fonseca, pai do barão, moço da Camâra Honórario do Imperial Guarda Roupa, e mais tarde, em 18.01.1853, Juiz de Paz da Freguesia de Jacarepaguá e vereador da Camâra Municipal da Corte, o comendador faleceu em 23.02.1865, sucedendo na propriedade seu filho Francisco Pinto da Fonseca Telles aos 26 anos de idade, o Barão da Taquara.
O engenho da Taquara é tombado pelo IPHAN desde 30 julho de 1938 pelo então presidente Getúlio Vargas ( A placa comemorativa está resguardada como relíquia pela família a pedido da Matriarca ainda viva na época Dona Leopoldina Francisca de Andrade da Fonseca Telles, Baronesa da Taquara). A pedido do neto dos Barões da Taquara, Francisco Jose Telles Rudge, foi criada a APA ( Área de Proteção Ambiental), decreto 21.209 de 01.04.2002, com cerca de quase 100.000m² com objetivo de proteger todo entorno da casa grande e anexos do séc. XVII a XIX e em memória aos seus antepassados este mantenedor presenteou todos os moradores de Jacarepaguá com a APA da Fazenda da Taquara.
A Fazenda da Taquara foi o berço do desenvolvimento de Jacarepaguá, devemos lutar pela sua preservação especialmente pelo seu entorno onde habita uma grande fauna e frondosa árvores circulares em memória da nossa YACARE UPA GUA lagoa rasa dos jacarés, Jacarepaguá. Dos antigos engenhos da Cidade do Rio de Janeiro, Camorim ( Gonçalo de Sá), De fora ( Mato Alto), Da Serra ( Pau-Ferro), Engenho Novo ( N.Sra dos Remédios - Colônia), D'Água ( Visconde de Asseca)-Cidade de Deus,o engenho da Taquara foi o mais importante. Devemos a preservação deste Santuário a Francisco Jose Telles Rudge, neto do Barão da Taquara, pioneiro na luta em defesa do meio ambiente e que a mais de 50 anos vem lutando pela preservação, com recursos próprios, sem ajuda oficial.
Infelizmente os livros de história tem omitido a participação da família Telles de Menezes que se entrelaça com a família Imperial nesta importante fase de nossa História e no progresso da cidade do Rio de Janeiro.
A.A.F.T
Associação Amigos da Fazenda da Taquara
Tel: 2446-8621/ 97937439
As informações históricas citadas são de responsabilidade do Presidente (Jocelino) do A.A.F.T !
e D.C.N.de Azevedo(Historiógrafo)
Arquivo Noph.
A Fazenda remonta um dois mais antigos engenhos de Jacarepaguá, o Engenho da Taquara, a Sesmaria pertencia a Salvador Correia de Sá (o velho). Os seus limites iam da atual rua Edgard Werneck passando pelo largo do Tanque e projetando-se até a vertente Oriental do Maciço da Pedra Branca. No século XVII por compra, o domínio da gleba torna-se a fazenda da Taquara. Passou então esta propriedade aos descendentes primôgenitos até chegar a Francisco Telles de Barreto de Menezes, bisavô do Barão da Taquara. Os pais do Barão da Taquara, Dona Ana Maria Telles de Menezes e Francisco Pinto da Fonseca, tiveram dois filhos, Maria Rosa da Fonseca Telles e Francisco Pinto da Fonseca Telles, o Barão da Taquara. A casa grande da fazenda foi reconstruida em 1738 e existe até hoje, ao seu lado existe a Capela da Exaltação da Santa Cruz, sendo uma das mais antigas de Jacarepaguá. Havia uma ligação entre a família Telles de Menezes e Orleans de Bragança, o Barão da Taquara era afilhado de D. Pedro II, tendo servido também na 7 Cia do Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional, por carta de 01.04.1867 o imperador, atendendo a relevantes serviços prestados na guerra do Paraguai, nomeou-o Comendador da Ordem da Rosa, em 21.10.1882 o Imperador lhe fez mercê do titulo de Barão da Taquara, o Barão foi um dos fundadores do Jockey Club Brasileiro e em cuja primeira corrida foi vencedor um cavalo de sua propriedade de nome Macaco, importou da Inglaterra dos dois primeiros potros de Raça-Capricho e Monarca. No Jornal do Comercio de 15.11.1843 ( 1 pg. Parte Oficial), está registrado, nos meses de Novembro e Dezembro de 1843, enfermado a princesa dona Janúaria, decidiu-se o Imperador D. Pedro II a hospedar-se por dois meses no engenho da Taquara, a fim de que S.A Imperial possa restabelecer-se da enfermidade, passando a dar ali DESPACHO aos negócios dos secretários de estado, em agradecimento á hospitalidade com a que fora recebido, o Imperador, por carta de 30.03.1844, nomeou Francisco Pinto da Fonseca, pai do barão, moço da Camâra Honórario do Imperial Guarda Roupa, e mais tarde, em 18.01.1853, Juiz de Paz da Freguesia de Jacarepaguá e vereador da Camâra Municipal da Corte, o comendador faleceu em 23.02.1865, sucedendo na propriedade seu filho Francisco Pinto da Fonseca Telles aos 26 anos de idade, o Barão da Taquara.
O engenho da Taquara é tombado pelo IPHAN desde 30 julho de 1938 pelo então presidente Getúlio Vargas ( A placa comemorativa está resguardada como relíquia pela família a pedido da Matriarca ainda viva na época Dona Leopoldina Francisca de Andrade da Fonseca Telles, Baronesa da Taquara). A pedido do neto dos Barões da Taquara, Francisco Jose Telles Rudge, foi criada a APA ( Área de Proteção Ambiental), decreto 21.209 de 01.04.2002, com cerca de quase 100.000m² com objetivo de proteger todo entorno da casa grande e anexos do séc. XVII a XIX e em memória aos seus antepassados este mantenedor presenteou todos os moradores de Jacarepaguá com a APA da Fazenda da Taquara.
A Fazenda da Taquara foi o berço do desenvolvimento de Jacarepaguá, devemos lutar pela sua preservação especialmente pelo seu entorno onde habita uma grande fauna e frondosa árvores circulares em memória da nossa YACARE UPA GUA lagoa rasa dos jacarés, Jacarepaguá. Dos antigos engenhos da Cidade do Rio de Janeiro, Camorim ( Gonçalo de Sá), De fora ( Mato Alto), Da Serra ( Pau-Ferro), Engenho Novo ( N.Sra dos Remédios - Colônia), D'Água ( Visconde de Asseca)-Cidade de Deus,o engenho da Taquara foi o mais importante. Devemos a preservação deste Santuário a Francisco Jose Telles Rudge, neto do Barão da Taquara, pioneiro na luta em defesa do meio ambiente e que a mais de 50 anos vem lutando pela preservação, com recursos próprios, sem ajuda oficial.
Infelizmente os livros de história tem omitido a participação da família Telles de Menezes que se entrelaça com a família Imperial nesta importante fase de nossa História e no progresso da cidade do Rio de Janeiro.
A.A.F.T
Associação Amigos da Fazenda da Taquara
Tel: 2446-8621/ 97937439
As informações históricas citadas são de responsabilidade do Presidente (Jocelino) do A.A.F.T !
e D.C.N.de Azevedo(Historiógrafo)
Arquivo Noph.
Ossos do Ofício ( IAB)
Casa da Fazenda do Capão do Bispo
Avenida suburbana n°: 4616 - Del Castilho -
Hoje Avenida Dom Helder Camara n°: 4616
Rio de Janeiro - Estrada do Rio de Janeiro -
Antiga Estrada de Santa Cruz.
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional
Processo: 367-T-47
Livro: Belas Artes Volume 1
Inscrição n°: 311
Data: 30 de Agosto de 1947
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