terça-feira, 17 de maio de 2011

Memórias de Quissamã

No principio da ocupação e desbravamento  de Quissamã foi erguida nas terras de Capivari  a Casa Mato de Pipa é a mais antiga da região. No clã Carneiro da Silva prevalecia a lei do "morgado"; os bens eram passados para os filhos mais velhos, já em 1800, José Carneiro da Silva o visconde de Araruama era dono absoluto das terras denominada Quissamã (Norte-Fluminense)outras propriedades foram construidas pela familia: Fazenda Mandiquera onde morou o Barão de Araruama.Infelizmente a fazenda de Quissamã, outra propriedade dos descendentes do primitivo clã  carneiro da silva, estava em ruínas no final do século XX. Intermináveis goteiras e o telhado infestado de cupins,abalizou uma reforma estrutural do Solar. Ou seja, a retirada de um denso véu de abandono e desrespeito á memória histórica de Quissamã.Mais quase 200 anos depois de sua construção,a luz da cultura ilumina novamente o velho Solar de Quissamã,preservar este belo exemplar da arquitetura colonial rural, com traços tomado da arquitetura francesa seria o inicio de um longo e árduo trabalho.E isto foi feito! 
 Certamente no passado, a aristocrásia rural não media esforços,para contratar renomados arquitetos na corte do Rio.Construir ou remodelar velhos casarões dos barões de açúcar do norte do Rio, era a forma de engordar os cofres desses proficionais,muito bem pagos no séc XIX.Era também construir socialmente o 'bem  receber' da corte, a suntuosidade da nobreza.Do clã primitivo dos Carneiro da Silva,ilustres famílias se ramificaram no norte fluminense.Tanto em Quissamã como em Campos dos Goitacases,destes nobres muitos ergueram fazendas e Solares,  enobreceram se com títulos dados pelo imperador.O 1° barão e visconde de Araruama.O conde de Araruama,que construiu o Solar de Quissamã em 1826,o barão de Ururaí,visconde de Quissamã ,a Baronesa de Vila Franca e Baronesa de Campos de Goitacases.Estes membros parentais,são descendentes do primitivo clã Carneiro da Silva do séc XVIII. 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fazenda do Viegas




No século XVIII as terras do Engenho da Lapa, que posteriormente passou a ser denominada como Engenho do Viegas. A sede da fazenda e a capela de Nossa Senhora da Lapa foram erguidas em 1725, sendo este um dos estabelecimentos rurais mais importantes da época.

Foi no início do século XIX que a Fazenda do Viegas começou a substituir aos poucos o plantio da cana-de-açúcar pelo de café, sendo uma das precursoras da nova cultura agrícola. Após o declínio da atividade cafeeira no final do século XIX a região da Fazenda do Viegas teve como contribuição para sua urbanização a construção do ramal ferroviário de Santa Cruz, em 1890, e a implantação da Companhia Progresso Industrial do Brasil, conhecida como Fábrica Bangu, em 1893.

Hoje, tombada pelo patrimônio histórico desde 1938, a Fazenda do Viegas é um exemplar rural fluminense do período colonial e uma área de preservação ambiental. A sede foi transformada em Parque Municipal em 1996, e oferece aos visitantes uma vegetação nativa onde se pode observar o ipê-amerelo, a paineira, bem como palmeiras imperiais nas áreas próximas às edificações. Também é possível fazer trilhas no parque em meio a fauna local que compreende espécies como o pica-pau-do-campo, o bem-te-vi e o beija-flor lesoutão.

O parque, que tem uma área de 9,5 hectares, está aberto também para visitas escolares e fica na Rua Marmiari, 121. O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Visita a Casa sede do Engenho Viegas em 20/04/2000